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UM POUCO MAIS DO CICLISMO PARALÍMPICO EM TÓQUIO 2020
As Paralimpíadas de Tóquio começam hoje, e você sabia que o ciclismo é o esporte mais praticado no mundo por pessoas deficientes? Desde o seu início, no ano de 1980 em Moscou, até a edição deste ano, a modalidade evoluiu muito e hoje conta com atletas de ambos os sexos com dificuldade de locomoção, cadeirantes, amputados e pessoas com deficiência visual.
Os atletas com deficiência visual utilizam uma bike para duas pessoas, chamada de tandem, e são guiadas por outra pessoa que fica no banco da frente que enxerga normalmente. Já os atletas que possuem dificuldade de locomoção, as bikes podem ser convencionais ou triciclos, varia de acordo com o grau de deficiência da pessoa. Os cadeirantes, utilizam uma bike adaptada chamada handbike, nela os pedais são impulsionados pelas mãos dos atletas.
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H1 A H5- nessa classificação os ciclistas se posicionam deitados na bike e usam as mãos para pedalar. Somente no H5 que eles ficam ajoelhados.
T1 E T2- atletas com paralisia cerebral, que competem em triciclos
C1 A C5- ciclistas utilizam a bike convencional. Classes direcionadas a pessoas com deficiência física-motora e amputados.
TANDEM- classe destinada aos atletas com deficiência visual, onde eles utilizam uma bike de dois lugares.
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Ana Raquel Lins
Natural de Natal, Ana Raquel vai competir na categoria C5.
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André Luiz Grizante
Ele vai competir na classe C4 na estrada e na pista.
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Lauro Chaman
Lauro é o primeiro ciclista brasileiro medalhista em paralimpíadas. Ele vai competir na classe C5.
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Carlos Alberto Gomes Soares
Carlos vai competir na classe C1, na estrada.
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Jady Martins Malavazzi
Jade, paranaense de Jandaia do sul, vai representar o Brasil na classe H3.
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O Brasil está a 13 medalhas de alcançar a sua 100 de ouro na história dos jogos paralímpicos. Os atletas podem, novamente, ter um desempenho com muitos pódios e trazer mais um feito histórico pro Brasil. E por aqui nós vamos estar torcendo muito por essas histórias de superação!!!
08/04/2022